Agora só me resta o papel
A caneta, o copo e o vazio
Um cigarro e uma inspiração....
Só me resta um resto de som,
Um cinzeiro e um vinho barato
E um pouco de solidão....
Minha cama me suporta, e com ela
Me consolo entre a noite deserta
E um sábado quase em vão....
Mas ainda me sobra um orgulho,
Um sonho e um projeto de vida,
A fumaça e uma pobre ilusão....
Ai de mim, se não fosse o papel,
A caneta e o luar amigo,
Eu seria mais só: solidão.
18 de setembro de 1999.
sábado, 17 de setembro de 2011
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