Eu tenho braços de árvore
E olhos de lua cheia, ás vezes quarto crescente,
quando só no meu quarto.
Meu coração é uma estrela solar,
Que às vezes, em certas estações, se torna
Uma enorme calota polar
Minhas lágrimas de sereno
Não chegam a inspirar serenatas
Eu suspiro nos ventos noturnos
E brisas soturnas me inspiram
Sempre que posso me embrenho
Nas matas da minha solidão
Me protejo no silêncio da noite
Eu ouço a melodia serena das folhas
Sou todo natureza, e minha porção social
É o que me remove de minha raiz
e me arranca os braços e me apaga a estrela
e me faz morrer nas ruas civilizadas da metrópole.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
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