Hoje vou rezar com a minha luz acesa
Minha oração mais laica e sincera
Vou dormir com algodão na consciência
Vou misturar realidades e quimeras
Vou recompor-me num jardim de espinhos
Chegar a margem arfando em correntezas
Fazer de folhas secas meu florido sítio
Respirar fumaça isento de impurezas
Hoje eu vou desafiar a fé dos desconvictos
Plantar sementes férteis de incerteza
Unir meus cacos vãos num vaso grego
Só para mostrar a mim mesmo que não há
Certeza eterna nem eternidade infinda
Só pra ver, de perto, no final, o início.
Belém, 02 de dezembro de 2013.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
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